sexta-feira, 22 de dezembro de 2006
Monsanto e os presentes de natal
Responsabilidade Social
Nos últimos 20 anos, temos assistido a uma grande mudança no que se refere ao comportamento das empresas. O mercado hoje, e bem, está cada vez mais preocupado com a sustentabilidade das empresas, porque desta sustentabilidade dependem os denominados “stakeholders” isto é os accionistas, trabalhadores, clientes e fornecedores. Embora o lucro continue a ser o objectivo de todas as empresas, estas tomaram consciência da importância da responsabilidade social para a definição da sua estratégia. Podemos pois dizer que a responsabilidade social visa o desenvolvimento de um conjunto de acções que assegurem e reforcem o papel da empresa no médio e longo prazo face às políticas de curto-prazo. É por assim dizer a vitória da estratégia sobre a táctica. E, contrariamente ao que se pensa esta responsabilidade não deve ser uma preocupação apenas das grandes empresas mas de todas, independentemente da dimensão.
A responsabilidade social chama a atenção para a necessidade de políticas, de longo-prazo, nas áreas económicas, sociais e ambientais.
Porquê a preocupação com a responsabilidade social?
O exagero da pressão dos mercados pelos resultados de curto-prazo fez com que muitas empresas adoptassem políticas quase suicidas nas vertentes económicas, sociais e ambientais. A percepção deste facto alertou para a necessidade de estratégias que assegurassem a sustentabilidade futura.
Como se analisa a responsabilidade social?
Através da análise de métricas quer económicas, como robustez financeira, gestão de risco…, quer sociais, como gestão do conhecimento, atracção e fidelização, sistemas de avaliação…, quer ambientais, como gestão da política ambiental, performance eco- eficiência….
Particularizando a análise mais na componente social constata-se que para a sustentabilidade ser um facto é crítico que as empresas assentem a sua gestão na prossecução de políticas que tenham em conta quer o desenvolvimento dos colaboradores quer a flexibilização do trabalho, para a criação de um clima de abertura facilitador da conciliação dos interesses da empresa e do colaborador.
As empresas sensíveis à responsabilidade social aumentarão a fidelização dos seus colaboradores.
Durante os anos 90, as empresas consideravam que o factor crítico para o seu crescimento eram as Tecnologias de Informação (TI). Foi um período, onde qualquer medida que se tomasse, tinha de ser ponderada em função das TI, criando-se uma ideia errada sobre o futuro dos negócios. Porém, a partir do ano 2000, com a entrada num novo milénio, as empresas, foram alterando as suas estratégias. Rapidamente perceberam que hoje as empresas são cada vez mais conhecimento e competências, que estão residentes nos colaboradores. E, por conseguinte hoje o centro das empresas gira à volta destes impérios da inteligência, pelo que ao investir-se em políticas socialmente responsáveis estamos a investir na motivação dos colaboradores e portanto no futuro da empresa.
O conceito de empresa socialmente responsável, não pode confundir-se com o de filantropia.
A empresa socialmente responsável, preocupa-se na dimensão social em facultar políticas de desenvolvimento adequadas através de programas de formação, em trabalhar programas de mobilidade, certificar as competências dos seus colaboradores e em promover espaços de avaliação. Para além disso fazem ainda parte dos seus projectos a existência de horários flexíveis bem como planos de saúde e/ou programas de voluntariado.
Ainda em crescimento, a ideia de empresa socialmente responsável não é ainda partilhada por todos. Segundo um estudo, elaborado a nível europeu, os consumidores assumem, que no momento da escolha têm em conta o empenho das empresas na responsabilidade social e no desenvolvimento sustentável. Alguns deles assumem ainda que, preferem pagar mais por um produto de uma empresa socialmente responsável.
O mesmo estudo, para o universo português revela que os portugueses, ainda não acreditam na responsabilidade social, embora tenham grandes expectativas relativamente a este tema. Consideram ainda que a qualidade dos produtos, o serviço ao cliente, o empenho na responsabilidade social, o respeito pelos direitos humanos e a existência de um ambiente de trabalho seguro e saudável são os factores mais importantes, sobre o quais reflectem quando fazem um juízo sobre uma empresa.
Regresso
terça-feira, 12 de dezembro de 2006
Será que os traficantes de drogas são todos assim tão estúpidos?
Um homem de Wichita, no estado americano do Kansas, foi preso a semana passada após ter ligado à polícia para comunicar o roubo das suas drogas.
O roubo terá acontecido na quinta-feira, quando um cliente do traficante lhe roubou cerca de mil euros de marijuana, recorrendo ao uso de uma caçadeira.
O «homem de negócios» ligou à polícia para comunicar o roubo. As autoridades chegaram rapidamente... para o prender.
O cidadão, cujo nome não foi revelado, viu a sua casa ser revistada por polícias e cães, que encontraram mais substâncias e material relacionado com o consumo e venda de drogas.
O homem está agora detido na prisão de Sedgwick County, sob a acusação de posse e tráfico de substâncias ilícitas. Já o ladrão continua à solta.
do poste à barra...
O que é estranho é que a Sra Carolina, que conhecia Veiga, apresentar o seu livro algum tempo depois de todo o escândalo que envolveu este senhor. Mais estranho ainda, é que todas as novidades, relativamente ao futebol português e à corrupção apareçam em cadeia. Podemos pois colocar a seguinte questão:
Será que isto tudo são actos de vingança?
Mais estranho que isto tudo, é o facto de Sra Carolina, antiga prostituta numa casa de alterne, que provavelmente dançaria nos já tradicionais postes, em questão de alguns dias passou a dançar para a barra dos tribunais. Pede agora os estatuto de arrependida, e promete colaborar com a justiça. Colaboração? Não me quer parecer que uma Sra como a Carolina, que trabalhou em casas de alterne, tenha mentalidade para se entregar à justiça, apenas para acusar o homem que deixou para trás (Pinto da Costa). A não ser que tenha grande intimidade com a justiça, ou talvez pretenda voltar a fazer os típicos "serviços" a algum juiz ou magistrado.
quinta-feira, 7 de dezembro de 2006
Sondagem - mulher como Presidente da Republica
O inquérito aborda três questões:
- A França pode vir a ter brevemente uma Presidente da República. Esse é um cenário possível em Portugal?
- Há mulheres suficientes na política portuguesa?
- Esta é uma situação que se inverte criando quotas de participação nas mulheres nos vários orgãos e organizações políticas?
Quanto à primeira questão, sobre se Portugal pode ter uma mulher como Presidente da República:
- 50,7 por cento dos inquiridos responderam "Claro que sim";
- 26,2 por cento disseram "Sim, dentro de alguns meses";
- 16,4 por cento responderam "Não";
- 6,7 por cento "Não sabem" ou "Não responderam".
Relativamente ao facto de haver ou não mulheres suficientes na política portuguesa:
- 34,7 por cento defendem que "Sim";
- 54,5 por cento dizem que "Não":
- 10,8 por cento "Não sabem" ou "Não responderam".
Sobre a terceira pergunta: se "Esta é uma situação que se inverte criando quotas de participação nas mulheres nos vários orgãos e organizações políticas?":
- 39,6 por cento acha que "Sim";
- 50,0 por cento considera que "Não";
- 10,4 por cento "Não sabem" ou "Não responderam".
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FICHA TÉCNICA
Estudo de Opinião efectuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, de 29 de Novembro a 5 de Dezembro de 2006.
Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores seleccionados e supervisionados, entre as 19 horas e as 22 horas.
O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa.
A amostra foi estratificada por Região (Norte - 20,4%; A.M. do Porto - 14,4%; Centro - 29,2%; A.M. de Lisboa - 26,2%; Sul - 9,8%), num total de 1.028 entrevistas validadas.
Foram efectuadas 1.280 tentativas de entrevistas e, destas, 252 (19,7%) recusaram colaborar no Estudo de Opinião. Foram validadas 1.028 entrevistas, correspondendo a 80,3% das tentativas realizadas.
A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo.
Desta forma aleatória resultou, em termos de sexo, (Feminino - 51,4%; Masculino - 48,6%) e, no que concerne à faixa etária, (dos 18 aos 25 anos - 14,3%; dos 26 aos 35 - 19,5%; dos 36 aos 45 - 19,6%; dos 46 aos 59 - 22,2%; com 60 anos ou mais - 24,4%).
O erro máximo da Amostra é de 3,06%, para um grau de probabilidade de 95,0%.Um exemplar deste Estudo de Opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
O Responsável Técnico da Eurosondagem
Rui Oliveira Costa
Lisboa, 06 de Dezembro de 2006
quarta-feira, 6 de dezembro de 2006
Joe Berardo - OPA da Sonae à PT
Mas nem tudo podia ser bom! As declarações de Joe Berardo mereceram comentários da CMVM, que desde inicio está contra as declarações do empresário, justificando que se tratou de uma violação de sigilo.
Como tudo, este tema ainda vai dar muito que falar...que o que é importante reter, é o facto de ter existido uma iniciativa deste tipo, para além da já criada "força de bloqueio" dentro da PT.
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
As aulas de substtuição
O que este senhor se esqueceu, foi do intuito das aulas de substituição. É verdade, que estas não estão a ser dadas da forma correcta, mas não é por isso que são uma má medida por parte do Ministério da Educação.
Se houver uma organização por parte da escola, em que todos colaborem, alunos e professores, pode-se chegar a melhor forma de gerir a situação. Por exemplo, os professores que sabem antecipadamente que vão faltar podem trocar com outros professores as suas aulas de forma a que os alunos não saiam prejudicados. Outros medida que pode ser tomada, é a organização de dossiers/cadernos temáticos, onde o professores que está responsável por uma aula de substituição possa arranjar um tema que esteja de acordo com os interesses da turma (ex: uma turma do secundário na área de ciências, pode falar de um tema da disciplina de f-q; uma turma do secundário na área de economia, pode falar de um assunto relacionado com a evolução da economia em Portugal). Ainda outra forma, esta mais difícil de por em prática, é haver sempre um professor de cada disciplina pronto para dar aula de substituição. Muito dificilmente, faltará na mesma hora dois professores da mesma disciplina.
sábado, 2 de dezembro de 2006
Balanço do mundo do futebol
Na capital, o Sporting de Paulo Bento não consegui jogar com, tranquilidade, e acabou por perder por 2 bolas. Apesar da derrota a equipa vai tentar manter a tranquilidade.
Já sem tanta tranquilidade, na invicta, o Porto bateu o Boavista por 2 bolas também.
Assim, a classificação fica:
- Porto 31
- Sporting 26
- Benfica 22 (menos 1 jogo)
- Braga 20
PS: Não se esqueçam que o porto o ano passado, conquistou o 1º lugar à 5ª jornada, e não mais o largou, consagrando-se Campeão Nacional. Este ano foi à 4ª jornada, e para o mesmo destino caminha!
Batatas e Cenouras
E é assim que em meia dúzia de anos, as contas bancárias passam do saldo negativo, para os muitos 000. E ainda há alguns que se perguntam como? e porquê?
Responsabilidade Social
Relativamente à Responsabilidade, foi referido por um dos oradores, que durante os anos 90s as empresas estavam viradas, para a área da TI (Tecnologias de Informação). Tudo o que fosse TI era bom, era o melhor e levava as empresas ao sucesso. Contudo, felizmente, 2000 foi um ano de mudança. A partir daí as empresas mudaram a sua postura e tornou-se uma questão central da sua estratégia a Responsabilidade Social. Através de vários projectos, as empresas devolvem à sociedade aquilo que através da sociedade ganharam. Um pouco à semelhança do que está a acontecer nos EUA, onde alguns filantropos, como Bill Gates, estão a dar de volta à sociedade uma parte do que ganharam, com essa mesma sociedade. Desta forma, a sociedade embora bastante dividida e desigual, pode aos pouco tornar-se mais justa através desta papel fundamental, desempenhado pelas empresas.