quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Sondagem - mulher como Presidente da Republica

Foi elaborado pela EuroSondagem um inquérito sobre a possibilidade de no futuro termos uma mulheres com o cargo de Presidente da Republica.

O inquérito aborda três questões:
  • A França pode vir a ter brevemente uma Presidente da República. Esse é um cenário possível em Portugal?
  • Há mulheres suficientes na política portuguesa?
  • Esta é uma situação que se inverte criando quotas de participação nas mulheres nos vários orgãos e organizações políticas?

Quanto à primeira questão, sobre se Portugal pode ter uma mulher como Presidente da República:

  • 50,7 por cento dos inquiridos responderam "Claro que sim";
  • 26,2 por cento disseram "Sim, dentro de alguns meses";
  • 16,4 por cento responderam "Não";
  • 6,7 por cento "Não sabem" ou "Não responderam".

Relativamente ao facto de haver ou não mulheres suficientes na política portuguesa:

  • 34,7 por cento defendem que "Sim";
  • 54,5 por cento dizem que "Não":
  • 10,8 por cento "Não sabem" ou "Não responderam".

Sobre a terceira pergunta: se "Esta é uma situação que se inverte criando quotas de participação nas mulheres nos vários orgãos e organizações políticas?":

  • 39,6 por cento acha que "Sim";
  • 50,0 por cento considera que "Não";
  • 10,4 por cento "Não sabem" ou "Não responderam".

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FICHA TÉCNICA

Estudo de Opinião efectuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, de 29 de Novembro a 5 de Dezembro de 2006.
Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores seleccionados e supervisionados, entre as 19 horas e as 22 horas.
O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa.
A amostra foi estratificada por Região (Norte - 20,4%; A.M. do Porto - 14,4%; Centro - 29,2%; A.M. de Lisboa - 26,2%; Sul - 9,8%), num total de 1.028 entrevistas validadas.
Foram efectuadas 1.280 tentativas de entrevistas e, destas, 252 (19,7%) recusaram colaborar no Estudo de Opinião. Foram validadas 1.028 entrevistas, correspondendo a 80,3% das tentativas realizadas.
A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo.
Desta forma aleatória resultou, em termos de sexo, (Feminino - 51,4%; Masculino - 48,6%) e, no que concerne à faixa etária, (dos 18 aos 25 anos - 14,3%; dos 26 aos 35 - 19,5%; dos 36 aos 45 - 19,6%; dos 46 aos 59 - 22,2%; com 60 anos ou mais - 24,4%).
O erro máximo da Amostra é de 3,06%, para um grau de probabilidade de 95,0%.Um exemplar deste Estudo de Opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

O Responsável Técnico da Eurosondagem
Rui Oliveira Costa
Lisboa, 06 de Dezembro de 2006

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