segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

As aulas de substtuição

O senhor advogado, Santana Maia Leonardo, este fim-de-semana, escreveu um texto de opinião no semanário SOL em que fala sobre as aulas de substituição. Este senhor começa por dizer que está contra as aulas de substituição, pois estes têm uma grande carga horária e compara ao ensino superior, onde não existem aulas de substituição.
O que este senhor se esqueceu, foi do intuito das aulas de substituição. É verdade, que estas não estão a ser dadas da forma correcta, mas não é por isso que são uma má medida por parte do Ministério da Educação.
Se houver uma organização por parte da escola, em que todos colaborem, alunos e professores, pode-se chegar a melhor forma de gerir a situação. Por exemplo, os professores que sabem antecipadamente que vão faltar podem trocar com outros professores as suas aulas de forma a que os alunos não saiam prejudicados. Outros medida que pode ser tomada, é a organização de dossiers/cadernos temáticos, onde o professores que está responsável por uma aula de substituição possa arranjar um tema que esteja de acordo com os interesses da turma (ex: uma turma do secundário na área de ciências, pode falar de um tema da disciplina de f-q; uma turma do secundário na área de economia, pode falar de um assunto relacionado com a evolução da economia em Portugal). Ainda outra forma, esta mais difícil de por em prática, é haver sempre um professor de cada disciplina pronto para dar aula de substituição. Muito dificilmente, faltará na mesma hora dois professores da mesma disciplina.

2 comentários:

Anónimo disse...

O senhor que escreveu este post por acaso sabe do que é que fala? E esse tal advogado que escreveu no Sol por acaso foi só professor durante 25 anos... E deu também formação a professores.

Anónimo disse...

E já agora agarre num horário de um aluno de antes do 25 de Abril (no tempo do fascismo em que os alunos aprendiam a sério) e compare a carga horária com a dos dos alunos de hoje...
Parvalhões!